terça-feira, 21 de junho de 2011

Os lindos Jardins da Villa Borghese

Passear em jardins e praças é muito gostoso né...ainda mais quando o tempo está legal.

Passamos um dia delicioso em Roma, na Villa Borghese. Ainda mais depois de 3 dias visitando ruínas, estátuas e construções suntuosas, é interessante mudar de ambiente. Pra falar bem a verdade, eu não sabia que existia em Roma uma área verde assim.
São muitos parques interligados, dá para caminhar, alugar uma bike, ou um "Riscio", espécie de Bicicleta de 2, com ou sem motor (tipo aquelas que tem na Lagoa, RJ).



De primeira, alugamos a comum (sem motor), por 10 Euros a hora, e começamos a andar, "nos achando". Só que os parques são simplesmente cheios de ladeirinhas...rsrsrs IMPOSSÍVEL andar (se divertindo). Daí voltamos e por mais 5 Euros trocamos pela motorizada. Você também pedala, e o motor é acionado somente nas subidas, ufa...


Em alguns pontos do Jardim, havia músicos tocando, aí você pode parar, ouvir um pouquinho. Conhecemos um francês que estava lá tocando Bossa Nova. ÊEE Globalização!


Os parques abrigam a Galeria Borghese, que tem obras de Caravaggio e outros artistas importantes. O preço de entrada é 8,50 E (inteira). Info aqui



Separe meio dia para conhecer os Jardins da Villa Borguese. Para chegar lá, nós, que já tínhamos o ticket do Open Bus (aquele que fica andando em círculos pelos pontos turísticos), descemos na Piazza Spagna e fomos andando até o Parque (5-10 min.).


terça-feira, 14 de junho de 2011

As lindas (e selvagens) praias de Santorini


Santorini é o paraíso. E ponto. O post poderia acabar aqui.

Sabe aqueles lugares que você vê muito em fotos, e quando vê ao vivo se decepciona? Pois é, Santorini NÃO é assim.

Tínhamos a opção de ir a outras ilhas, como Mykonos, e nunca me esqueço do senhor grego, de uma agência em Atenas, que gritava "Four Days!!! Túuuu much for Santorini! Túuuu much for Santorini!" , e nós batemos o pé e fomos só pra lá. Mas aí vai de cada um, acho que as outras ilhas também devem ser o máximo.

Eu havia lido bastante sobre a melhor época para ir às ilhas gregas, e confirmo: é entre o fim de Abril e o início de Junho. Eram os últimos 4 dias da nossa viagem, e tudo foi planejado para chegarmos na ilha no meio de maio, quando o clima já está quente e dá praia (o principal).

E realmente o clima estava ótimo, com bastante sol, e uma brisa leve à noite, e nenhuma muvuca (nem pra ver o Sunset)...Além do visual surreal, das casinhas brancas (ah, descobri o truque! os caras pintam os tetos de branco dia sim dia não! rs), a atração da ilha são as praias...

O visual é bem selvagem, bem diferente das nossas praias de areias claras. A maioria delas têm pedrinhas e no fundo do mar rochas. A água é gelaaaaaaaaaaaaada, mas com sol quente, dava pra entrar tranquilo. Igual às praias do Sudeste brasileiro, estamos acostumados.

As praias, no final de maio, não estavam lotadas, assim como toda a ilha, sempre havia lugares, barracas e espreguiçadeiras disponíveis. Para chegar nelas, têm que pegar ônibus, ou alugar um carro, moto ou quadriciclo.

Em Kamari Beach, a praia com mais estrutura de restaurantes e bares, as espreguiçadeiras podem ser usadas, se você consumir no bar da frente. Se não, custam em média 5,6 euros para usar. A praia é muito gostosa, a água é lindíssima, clarinha. Essa praia fica perto do centro de Fira, mas tem que pegar algum transporte.

Em Perivolas, a estrutura de restaurantes, embora em menor quantidade, é ótima. Ficamos em um que você apertava o botão e o garçom aparecia...kkk Glamour! A areia é pretinha, e o contraste com a cor do mar é único. Fica a uns 20 minutos de Fira, de motinho (ou seja, devagar).

Para chegar à Red Beach, tem que pegar uma mini-trilha, coisa de 5 minutos. Daí você dá de cara com o paredão vermelho, e a praia no fundo, completamente selvagem. É muito diferente... Leve toalha de praia e um lanchinho, pois pelo menos nessa época, não havia nenhum para alugar lá, nem barraca vendendo nada na praia. Fica para o mesmo lado da Praia de Perivolas, a uns 20 minutos de Fira.

Um dia, voltando para Oia, onde estávamos hospedados, passamos em Katharos Beach, uma prainha pequena, quase deserta (tinha 2 casais além de nós...). O fim de tarde lá é bem lindo, o mar é calminho...Ela fica na descida de um morro, também têm uma trilha. Há somente um restaurante no topo da descida. Vale o passeio, mas as outras praias são mais legais. Fica a uns 5 minutos de Oia, de motoca.


Farei mais posts, detalhando como se locomover em Santorini, e onde ficar e comer na Ilha.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Olha o tomate!! Passeando em feiras de rua

Já ouvi gente falar que acha passear em Feira livre. Aquele monte de gente se esbarrando, aqueles vendedores gritando...KKK

Eu gosto, sei lá por quê. Não só gosto, como procuro saber onde e que dia acontecem as feiras de rua nas cidades... dona de casa feelings (?)

Ah, mas peraí! Nessas feirinhas têm váaaarias guloseimas deliciosas, além do visual dos legumes, dos peixes, das carnes penduradas...rs

Esta é a feirinha da Praça D' Aligre, em Paris, acontece no domingo:






Essa é a Feira da Praça da Bastilha, é bem grande. Adoramos...


          

Feira da rua do Metro Commerce, Paris


Os mercados (tipo feiras, mas cobertos) também são legais e divertidos. Amo passear no Mercado Municipal de São Paulo. Troco por qualquer shopping (bom, qualquer não...kkk).


 Mercado San Josep, em Barcelona



Mercado Rialto, Veneza


Pra quem não se incomoda com cheiro de peixe...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Companhia de Viagem...não subestime este item

Escolher bem os companheiros de viagem é um ponto crucial para não transformar seu sonho em decepção.

Eu, particularmente, só gosto de viajar com pessoas íntimas, com quem eu posso falar "não" e "sim" para o que eu achar que deva. Grupãaaao, não faz meu tipo mesmo (a não ser que seja a trabalho, ou outra opção "à força", rs).

Também acho que, viajando em grupo, tem que haver a liberdade de se fazer programas diferentes, se houver vontade. Vai que para alguém é indispensável conhecer o Museu do Barcelona FC, e para outra é vital passar a tarde no Shopping. Ninguém merece viajar e deixar de fazer o que você quer né?

Uma vez, eu estava doida para experimentar um restaurante Indiano, e as pessoas queriam o Japonês. Eu cheguei a propor de irmos cada um na sua opção, e depois nos encontrávamos. Ninguém concordou, e ficaram me pentelhando e chamando de "Raquel, A indepentente" (minhas amigas me chamam disso até hoje, para implicar...rs). Fui comer o japa, e babei no curry perdido.

Ainda, a questão financeira tem que entrar em pauta. Quando estamos em grupo, a tendência é gastarmos mais, já que você acaba "indo na onda" dos colegas, comprando mais, bebendo mais... Acho que boas conversas podem resolver isso. Seja firme dentro da sua condição de gastar, afinal, quem vai pagar?

Quando a diferença no estilo de gastador é muito grande, fica difícil conciliar os programas. Já que, quem come marmita e fica em albergue não tem todos os mesmos planos de que quem fica em hotel e come em restaurante, correto?

Acho que bom senso aqui e ali ajudam. A dica seria avaliar se o "estilo de viajante" do(s) companheiro(s) é o mesmo que o seu.

Tem pessoas que gostam de andar, conhecer ruas, becos, meio sem destino.
Tem gente que prefere ir aos pontos turísticos mais famosos, de taxi.
Tem gente que gosta de se aventurar nos transportes públicos.
Tem gente que passa no supermercado, compra comida e leva para as atrações.
Tem gente que quer comer fora em todas as refeições.
Te gente que planeja. Tem gente que improvisa.

E por aí vai...

O mais legal é não criar "climão" no meio da viagem.

Isso me fez lembrar um "causo". Uma vez, viajei com 2 casais, para Búzios, e um dos casais quebrou o pau no primeiro dia da viagem. Daí a gente tinha que sair, jantar, olhando para a cara emburrada dos dois. KKKK Eu e meu marido (namorado na época) ficávamos inventando histórias para dar o ninja na galera, de tao desagradável que estava o clima...rs

Pois é...Não babe sua viagem com gente enjoada, fresca, cheia de "senãos". Afinal, viajar é sair um pouco da nossa realidade, sonhar, desligar...e custa tempo (nossas tão escassas férias, feriadinhos, folguinhas) e dinheiro!!!

E , aproveitando o dia dos namorados que se aproxima, viajar a dois é o máximo né!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Emilia Romagna e Toscana: nosso roteiro

A Itália é um país fantástico. Principalmente porque cada cidade que você passa, tem um clima diferente, uma "cara" própria.

Veneza é única. Apaixonante...e muito romântica.

Roma é hors concours, rs. A cidade é imponente, quente, agitada.

Hoje falarei sobre nosso passeio pelo meio da Itália. Não tinhamos reservado hotéis para estes 3 dias, pois não sabíamos ao certo onde íriamos ficar. Isso é meio "aventura" tá? Dormimos em hotéis bons (o de Siena era razoável), mas por uma noitezinha só vale a emoção.

Pegamos o carro na saída de Veneza (Em Veneza Mestre - Piazzale Roma, local onde ficam ônibus, táxis, locadoras de automóveis, etc.) e seguimos para Padova, nossa primeira parada (ainda na região do VENETO). Leia mais sobre as regiões da Itália aqui.



A cidade é pequena, charmosinha, e suas principais atrações são a igreja de San Antonio di Padova (Santo Antônio de Pádua) e a praça da cidade, que tem um laguinho lindo. Umas poucas horinhas na cidade são sifucientes.

Seguimos de lá direto para Bologna, nossa 2ª parada do dia. Bologna é uma cidade grande, da região da EMILIA ROMAGNA, seu trânsito é levemente complexo (nosso GPS pirou lá, rsrs). É uma cidade medieval, como tantas que existem por ali, com muitos prédios interessantes e construções com arcos e torres, de tijolinhos.


Comemos um legítimo Spaghetti alla bolognese, estava delicioso. O jantar do casal ficou por cerca de 40 euros, com vinho (taças). A cidade é linda à noite, passeamos bastante pelo centro histórico.

Atenção: se for de carro, não é permitido estacionar no centro histórico da cidade, nem pegando os tickets nas máquinas de rua. Somente os residentes podem parar, e eles tem um adesivo ou coisa parecida para colocar no carro. A jogada é pedir no hotel ou albergue para que eles entrem no sistema do estacionamento da prefeitura (eles têm acesso ao sistema) e cadastrar a placa do seu carro lá, como turista, para evitar as multas. A moça do nosso hotel nos deu um cartão, que permitiu que deixássemos o carro lá por uma noite, foram 9 euros por esse ticket (ui!).  Ficamos no Albergo Panorama (hotel uma *), bem no centro, 60 euros a noite, com café, com banheiro externo, porém tudo lá era muito limpo. Uma noite, rola.

Muitas das cidades na Toscana vão ter esse problema de estacionamento, a dica é perguntar no hotel se eles tem estacionamento, ou se têm convênio com algum.

Agora um caso que aconteceu em Bologna. Eu tinha visto no blog do Márcio, que me ajudou demais nas pesquisas sobre a Itália, que em Bologna existe a NUTELLERIA (isso mesmo, TUDO com Nutella, rs). Botei meu GPS para achar o tal paraíso, daí que me deparo com um aviso na porta: Estamos fechados hoje por motivo de greve do sindicato...AAAAhhh, e não é que em nossa direção veio vindo a passeata dos manifestantes, em frente à Nutelleria?!!! Tivemos que sair voado, porque nosso carro estava obstruindo a passagem dos sindicalistas! KKKK Juro! A polícia montada veio em nossa direção... Mas conseguimos sair. Fiquei frustrada, pois amo Nutella, mas depois fomos embora rindo do episódio no carro...rs

No dia seguinte, seguimos para Firenze, que já está na região da TOSCANA, onde resolvemos ficar. A cidade é maravilhosa, com suas pontes, construções, praças...O que encanta em Firenze são as lindas vistas, desde a Ponte Vecchio, às vistas panorâmicas da cidade, lá de cima da Piazzale Michelangelo.




O entardecer é lindo...deixe para ver lá de cima, na Piazzale Michelangelo. Prepare as canelas, a subida é hardcore...rs Dormimos no Hotel Ariele, 90 euros a noite, com café. Rodamos um pouco atrás de hotel, e os bonzinhos eram nessa faixa de 90, 100 euros.

Os gelattos de Firenze são deliciosos, uma loja a cada esquina. Custam cerca de 2 ou 3 euros. Jantamos em um ótimo restaurante, não gravei o nome, e gastamos uns 50 euros o casal (com bebidas).

Saindo de Firenze, no dia seguinte, fomos para San Gimignano. Você deve deixar o carro fora da cidade, há estacionamentos por toda parte (pagos). Se for de ônibus, eles deixam as pessoas perto do centro, e param fora.

Este lugar é simplesmente divino. A cidade é toda cercada de muros, e você entra, literamente, por uma porta. Dentro, ela parece saída de algum filme, parece um cenário do Projac, rs. Acho que vi o "Totó" por lá...rs



Muitas ruelas, escadinhas, praças. Sentamos em um dos bares da rua "principal", tomamos vinho com bruschetta e proschiutto. Um lanchinho de 20 e poucos euros, para nós dois. Muuuuito bom...
Ah, e tem uma loja de sabonetes artesanais que fiquei apaixonada, a HerbarioToscano. Comprei alguns destes em formato de bolinha, e pendurei no banheiro. O de tangerina é maravilhoso...minha casa está toda perfumada. Fora a lembrança, toda vez que entro no banheiro...

Ficamos umas 3 horas na cidade, é micro, deu para ver tudo. Ah, e os vinhos são bons e baratos.

Seguimos para Siena, onde ficamos para dormir.

Siena já é maior, não tão "rural". Lindíssima.





Muitos castelos, construções medievais, e também um centro histórico por onde se entra a pé. Deixamos o nosso carro no albergo (tipo uma pensão), chamava-se Casalbergo, e a diária foi de 60 euros com banheiro no quarto.

Ah, lá é ótimo para comprar vinho. Eu comprei alguns para malocar na mala, pena que fica inviável trazer muitos...é muito barato. Comemos uma pizza à noite, não gastamos nem 20 euros (com refri).
         
De manhã cedo, seguimos para Roma.

Aí são outros 500 (posts)... 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Inspiração de viajante

Muito lindos e inspiradores estes vídeos de Paris e Barcelona.

São da EF, comerciais. Ok, ok, com todo aquele "apelo", mas são lindíssimos.

Realmente dá vontade de sair correndo e arrumar as malas...uma sacada de Marketing fenomenal.




quarta-feira, 1 de junho de 2011

Giverny: primavera sem photoshop

                                          

AI... A PRIMAVERA EM GIVERNY...

Desde que eu vi pela primeira vez as fotos deste lugar, já tinha prometido a mim mesma que iria lá.

Eu, que AMO flores, pesquisei as maneiras de ir a Giverny, e convenci o marido a dedicar um dia da viagem a este roteiro. E digo para vocês, a frase que ele me disse ao sair de lá: "esse é o melhor passeio que já fizemos até hoje"..

Enfim, vale muito a pena, e não é difícil chegar lá. Fomos pela manhã, e às 16 estávamos de volta, e ainda deu para curtir a noite em Paris.

Como chegar em Giverny:

Pegue um metrô até a estação (gare) Saint Lazare, para de lá pegar o trem para Vernon (a linha é Paris-Rouen). Atentem para os horários dos trens:

De segunda à sábado, os trens partem de Paris para Vernon às 8.20, 11.20, 12.20 e 14.20h
Domingo, Paris-Vernon, 8.20, 10.36, 12.20, 14.20
Horários de Vernon-Paris, de segunda à sexta: 12.53, 14.53, 16.53, 17.52, 18.52
Domingo, Vernon-Paris, 12.53, 14.53, 16.53, 17.53, 18.53h
(Pode haver alterações, e na Primavera há mais horários)

São 50 minutos de trem, nós pegamos o de 8:20h.

Chegando em Vernon, é só seguir o fluxo de pessoas, saindo da estação, até o ponto de ônibus, numa rua lateral (tinha lido isso, e realmente, é só observar as pessoas, e logo se forma uma fila para pegar o ônibus para Giverny). O ônibus chega minutos após o trem, e na volta, sai de Giverny 15 minutos antes do trem partir de Vernon.

Mais uns 20 minutos e o ônibus chega a uma área de estacionamento, onde depois do passeio você o pega de volta a Vernon (atente para o horário do trem que você quer pegar de volta para Paris).

 Andando alguns minutos (seguindo as placas), você chega à Casa de Monet, que é administrada por uma fundação. As fotos falam por si.

A única contraindicação é que você não vai querer acordar deste sonho...
Não percam também o Museu dos Impressionistas, na verdade, o Jardim do Museu (que é aberto) é um deslumbre...a alguns passos da Casa de Monet.
 
                                                
Passeio inesquecível, em Abril então...
Preços:
Trem Paris-Rouen (Desça em Vernon): 12,80 euros (cada trecho/pessoa) SCNF (Gare Saint Lazare)
Ônibus para Giverny: 4 euros (ida e volta e por pessoa)
Casa e Jardins de Monet: 6 euros por pessoa