quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

I AMSTERDAM

Todo mundo sai em busca das famosas letras I AMSTERDAM. Mas sabe que cheguei lá quase por acaso?

Estava eu andando pela cidade, com meu mapa em mãos, e decidi pegar um tram para ir ao Van Gogh Museum. Desci na parada Museumplatz, e logo vi o famoso monumento que eu já tinha cansado de procurar a localização no mapa.


Então, é o seguinte: se quiser achar as famosas letrinhas (que todo mundo acha que ficam na DAM SQUARE) vá para a praça dos Museus.

É bem divertido, os turistas (sem noção) penduram-se nas letras. Mas vale né?


Depois de fazer as tão desejadas fotos, fui para o museu Van Gogh. 



Não é possível fotografar, mas garanto que visita é imperdível. As minhas preferidas são as pinturas da série Irises (íris ou lírios), que foram feitas durante a estadia de Van Gogh no asilo de Saint-Remy-de-Provence, na França, um ano antes da morte do artista em 1890. O museu conta bem a história de vida de Van Gogh, através das fases de suas obras.

Adoro este!!! Irises, 1890

(estes quadros não são imagens de lá, ok? São da Wikipedia, rs) 
Ticket adulto 14 E
Abre todos os dias de 10h às 18h, sextas até as 22h
Mais info aqui. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Blooenmarket - Mercado de flores em Amsterdam!

O Mercado de Flores de Amsterdam é uma parada obrigatória. É um corredor de lojas que fica ao lado do canal, na Rua Singel.



Todo mundo vai atrás das tulipas. Quando eu fui (outubro) não havia tantas assim, mas muitas sementes de todos os tipos e cores.



Nessa região também têm várias lojinhas de lembranças da Holanda (aquelas que nós turistas amamos).

Um lindo passeio, pra quem gosta de flores! (Ah, e quem não gosta bom sujeito não é! )

Horário de funcionamento: Seg. à Sáb. 9h às 17:30h - Dom: 11h às 17:30h



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que se "come" na Bélgica?

Bom, os belgas que me perdoem, mas em quase 20 dias na Bélgica não fomos apresentados a nenhum "prato típico" mais substancioso, que não fossem as famosas frituurs (batatas fritas).

Bom, uma coisa é fato, as batatinhas deles são bem deliciosas...rs. Provamos até algumas fritas com casca, e também achei bem gostosas.

Os demais pratos, que se come por lá, são comidas típicas de outros lugares do mundo, massas, risotos, frutos do mar, pizzas, carnes (argentinas)...etc. Mas ninguém passa perrengue. Você tem muita opção.

Agora, opções mesmo, são bares e pubs. Eis alguns da Antuérpia:

Esse bar fica em frente à pracinha que dá acesso ao Túnel de pedestres (que passa por baixo do Rio Schelde).

Comida de "buteco" belga: alguns salames, queijos, cebolinha e pepinos em conserva e uma mostarda forte e deliciosa.

Ah, mas se em comida de verdade eles deixam a desejar, em uma coisa eles são mestres: cervejas. Aí, não tem pra ninguém. Você pode ficar lá um ano inteiro e experimentar um rótulo novo por dia (dizem as más línguas que são mais de 500 marcas de cerveja...). Sendo assim, não conseguimos nem provar 1/10 das cervejas belgas.

Reparem que os copos são específicos para cada cerveja, o tamanho, o formato varia. Eles são "profissas"!



Este Pub, que fica próximo à Estação Central de Antuérpia (e estrategicamente localizado próximo ao nosso Hotel - Lindner) era o point do fim do expediente. Os belgas adoram um happy hour!

Hoegaarden (esta foi a que eu mais tomei lá, é leve, estilo chopp) e Tuborg, eleita pelos meninos a  melhor (forte e  encorpada).


Cervejinha de cereja, Timmermans. Gostosinha, parece mais um espumante. Eles têm de vários sabores...
   Lá na Bélgica também bebe-se muito Stella Artois e Heineken.
Come-se mal, mas bebe-se bem! rs

Obs. Os preços de comidas de restaurante não são muito diferentes do resto da Europa. Por cerca de 20 euros, come-se uma refeição, com bebida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amsterdam: chocante!

Peguei um trem, de Antuérpia a Amsterdam, na noite de sexta. Super fácil e seguro (estando sempre esperta, logicamente), já que estava sozinha.

O trem saiu da ANTWERPEN CENTRAAL (estação central) para a AMSTERDAM CENTRAAL (estação central), sai de hora em hora e dura 02 horas (o trem comum, que custa 18 euros cada trecho, havia uma opção mais cara e que faz o percurso em 01 hora). Mas chegar em outro país em 2 horas, passando pelas lindas paisagens da Holanda é demais.



 Tomei café logo cedo (sábado), e, pra dar mais emoção, os hóspedes estavam fumando um baseado no restaurante do hotel, rs. Peguei meu mapa e fui logo atrás do Museu Anne Frank. Não foi difícil de chegar andando de onde eu estava (RembrandtPlein - Praça onde há a estátua de Rembrandt), uns 20 minutos de caminhada sem pressa. Sabia que tinha chegado quando avistei a estátua da Anne:



 Infelizmente não é possível tirar fotos dentro do Museu, mas para resumir, foi uma das experiências mais fantásticas da minha vida.

Para quem leu o diário de Anne Frank, certamente a visita é mais interessante, mas acho que de qualquer jeito é um museu sobre a 2ª Guerra, sobre o horror do Nazismo. O ingresso para adultos custa 8,50 Euros, e comprando pela internet você não pega a fila (que é grandinha, apesar de eu ter ficado no máximo 20 minutos nela). Informe-se sobre horários e detalhes aqui.


Almocinho: hot-dog na Museumplein (praça onde fica o museu de Van Gogh).
Ah, viajantes-solo! Uma latinha de refri pode servir de base para sua foto! Esqueci o tripé!rs


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Brugge, uma mini-cidade linda na Bélgica!

Uma das coisas mais legais da Europa são as mini-distâncias. A ponto de um país como a Bélgica ser menor que o Espírito Santo, que nem é dos maiores estados brasileiros.

A um pouco mais de 1h de carro da Antuérpia, está a linda Brugge (ou Bruges).

Eu já estava bem curiosa para conhecê-la, já que todas as pessoas que me deram alguma indicação sobre a Bélgica falaram de lá.

E realmente é uma fofura de lugar, bem romântico. Ideal para passeio de um dia, e também para ficar.


É tipo uma cidade em miniatura e parece ter parado no tempo, no bom sentido.

Tem muitas lojas de chocolate, logicamente, e muitos bares e restaurantes. Os chocolates são realmente bons, não é só fama não.

Assim como muitas cidades medievais, carros não entram no centro. Eles devem ficar estacionados numa área específica, e todos seguem caminhando para a cidade.
O passeio pode ser feito em "carrinhos", tipo carroças chiques, puxados por cavalos. Para até 6 pessoas, o passeio custa por volta de 36E.

Brugge, um passeio imperdível.

 


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

UAU! Benvindo à Antuérpia!


Voltei. Uma inesperada (e muito benvinda) viagem de trabalho gerou mais conteúdo para postagens! Eba!!!

Fiquei duas semanas fora, e consegui, nos intervalos dos compromissos, passear e curtir bastante a cidade de Antuérpia e Brugges, na Bélgica, e conhecer (aí foi só lazer!) Amsterdam, na Holanda.

Sem falar no nome deste lugar (depois conto o significado), que acho lindo, vou começar pela Antuérpia.

Para começar, uma imagem que tinha me marcado na pesquisa rápida que fiz antes de viajar, foi este prédio, em Antuérpia:


Olha que fantástico o vidro ondulado.

Lá, fui saber que tratava-se do MAS "Museum aan Stroom", um museu da cidade, novo e lindíssimo.


Além das obras contemporâneas, da história da cidade e do porto, o último andar do Museu tem uma vista lindíssima para a cidade e os canais. O ticket inteiro, que dá acesso a todas as exposições (temporárias e permanentes) custa 10 euros. Mas para somente ver a vista no terraço não paga nada.

A exposição permanente trata de pessoas no mundo, e a conexão entre elas.

Embaixo do prédio, uma área com brinquedos que parecem navios, já que estamos num lugar com forte vocação portuária. Há também um pavilhão do Porto de Antuérpia no MAS, no térreo.
O Museu fica no Bonaparte dock, e tem, ao redor, bares e um calçadão lindo.



Vista da cidade de Antuérpia
Tarde de domingo, ensolarada. (Depois fomos saber que foi o primeiro dia de sol depois de muuuuuita chuva, as pessoas estavam eufóricas na rua)



Isto é só um aperitivo...


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Montando a mala: o básico e o dispensável

Isto não é um blog de moda.

Mas como turistas, uma das preocupações é montar a mala. Este item, que pode parecer básico, pode auxiliar ou atrapalhar o andamento da sua viagem.

Digo isso porque na última viagem que fiz, me arrependi profundamente do tamanho da mala que levamos. Fizemos amizade com um casal chinês, e ficamos literalmente constrangidos ao saber que eles viajariam 30 dias (o mesmo tempo que nós) com 1/5 das bagagens que levamos, para se ter uma ideia. (tudo bem que eu acho que eles não trocavam de roupa todo dia né, but.....rs)

Algumas dicas legais para montar a sua mala, considerando um clima ameno (estilo primavera ou outono na Europa, por exemplo). No verão considere menos volume e no inverno maaaaaaais.

Na hora de montar a mala (nós mulheres principalmente), vamos olhando as coisas no armário e imaginando, "ah...se eu usar essa blusa vou ter que levar aquela saia...". Não devemos cair nessa! O ideal é levar peças coringa, e alguns detalhes e acessórios que disfarçam quando você quer usar a mesma roupa em várias situações na viagem. 

- Leve poucas partes de baixo: 1 ou duas calças, um short jeans (ou bermuda), uma saia mais coringa
- Troque a cara do look com as partes de cima: camisas, camisetas, jaquetas
- Abuse dos lenços, cachecóis e pashminas, pra ficar lindinha nas fotos ;)
- Meias-calças ajudam a amenizar o friozinho, e ainda dão um charme

Para os rapazes, vale a mesma regra (sem a meia-calça). Aliás, eles ficam um charme com lenços no pescoço. Meu marido relutou, mas depois de usar algumas vezes (por causa do friiiiio) acabou gostando.

Eu, particularmente, não gosto muito daquele estilo de viajante americanizado, que usa calça de moletom e casaco do conjunto sabe? Mas que deve ser confortável, deve...

clicando a foto aumenta.
Nos pés, faça como eu digo e não como eu fiz: não se iluda, em uma viagem a lugares onde anda-se muito, como a Europa, você acaba não usando salto alto. Seus pés ficam acabados no fim do dia, mesmo de tênis ou um sapatinho baixo, imagine se você vai querer pôr salto!

Sei que muita gente torçe o nariz para tênis, mas em termos de conforto, não existe nada parecido.

Botinha, sapatilha confortável e oxford são benvindos, para variar o tenisão! Ah, e não esqueça das havaianas!

Eu, teimosa, levei uma sandália de salto na mala, e não usei nenhum dia.
Este oxford salvava meus pezinhos...comprei pela internet, no site da Shoestock. É de pelica, super macio.
Acredite: um sapato desconfortável pode arruinar sua viagem.

No mais, não deixe que a preocupação com roupas ocupe mais a sua mente do que os programas e lugares fantásticos que você visitará! Isso sim deve ser seu foco!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tan, tan, tan, tan, tan, tan......Berço dos Jogos Olímpicos

O Estádio Kalimarnaro, conhecido também como Panathinaikos Stadium, é um estádio todo com arquibancadas feitas de mármore, palco dos primeiros jogos olímpicos da era Moderna.

A primeira competição olímpica aconteceu em 1895.


O estádio fica no lugar do antigo Estádio Panathinakos, construído por Licurgo entre 330-229 AC (pára tudo!!!). Foi reconstruído entre os anos 76-138 DC para disputas de gladiadores.

Ele recebeu reparos para as Olímpíadas de Atenas de 2004, em que foi palco de algumas competições de Atletismo, além da fatídica Maratona, em que o brasileiro Vanderlei Cordeiro foi agarrado por um idiota vestido de irlandês (era isso mesmo?!).


A entrada é de 3 euros, com direito a Audioguia em português.
Uma das atrações mais baratas que  fomos, e mesmo assim muito emocionante.


Obs. Havia vários turistas dando voltas correndo na pista, ao som de "TAN,TAN,TAN,TAN, TAN,TAN..." irresistível né...

 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Veneza...porque adoramos um clichê

Todo mundo tem uma opinião formada sobre Veneza. Alguns amam, outros odeiam. Outros são loucos para conhecer. Alguns não querem ir por nada.

Sendo assim, vai a minha:
Veneza é um sonho! É daqueles lugares únicos.





Lindo, Lindo, Lindo! Vejam, com seus próprios olhos:

Mercado Rialto: um passeio delicioso (pra quem gosta de feira!)




Tem alguns defeitinhos (mas não senti nada de mau cheiro), como toda cidade mega-turística. A comida é mais cara que em outras cidades top (como Paris ou Barcelona), e não é melhor por isso; tem rios e rios de gente por todos os lados (algumas épocas são mais desagradáveis, como Julho e Agosto). Mas um pouco de espírito esportivo ajuda nessas horas.

Mas o que fica são as lindas imagens, os momentos românticos, as noites de lua cheia na beira dos canais.

Informações:

Do Aeroporto Marco Polo (Veneza Mestre), pegamos o Water Bus da Aliguna Lines, Linha 1, 15 euros. Descemos na parada Arsenale, bem perto do nosso hotel (Al Nuovo Teson).
O Hotel é bem agradável, veja aqui. Pagamos 100 euros a diária, com um ótimo café da manhã (com Nutella e tudo!!! rs). Reservamos pelo booking.com.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Roma : uma mega dose de história

Não vou negar. Roma não é uma cidade fácil.

Não que seja complicado andar ou encontrar as atrações. É exatamente o contrário. São muitas atrações, muitas coisas "que importam" para serem vistas, por todo lado.

E mesmo que uma pesquisa intensa antes da viagem, ao chegarmos lá, tivemos que adquirir um bom e velho guia. E, no caso de Roma pelo menos, aconselho a você levar um.

Um dia em Roma é uma maratona de monumentos, construções, palácios. É tudo gigante, majestoso. Isso que encanta, pois nos transporta à época do Império Romano.

Roma rende muitos posts. Sendo assim, reproduzo aqui o roteiro de um dos nossos 4 dias lá.


O Coliseu era o que eu mais queria ver na Europa, antes de viajar. Por tudo que o lugar representou, pelos filmes que retratam as lutas dos gladiadores... Então, quando cheguei em Roma, falei com meu marido "Não quero ver o Coliseu assim rápido, quero ter aquela visão", deixa eu explicar: não queria ver de qualquer jeito, virar a esquina e "dar de cara". Queria ver do alto, com emoção. Sabe quando você pede um acarajé, e perguntam "quente ou frio"? Pois é, eu queria quente. (Eu sei, eu tenho essas bobeiras...rs)

Os "caras", (com todo respeito hein sr. Constantino), pensavam grande.







segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dia de rei e rainha em Versalhes

Um dos lugares mais luxuosos que você pode visitar, na vida, é o Palácio de Versalhes (quiçá o mais).

Tem que ter vontade, fila no fim de Abril, e clima super frio neste dia!
O castelo dos Reis da França, localizado em Versalhes, subúrbio de Paris, tem registros que datam de 1038. Mas passou a ser residência real por volta de 1600. Representa o poder do Antigo Regime na França.

É tanto ouro, tanto brilho, tanta grandeza, que assusta.

É possível entender a simbologia que aquele lugar exercia sobre a massa oprimida, e relegada à pobreza. E imaginar as milhares de pessoas que invadiram os portões e jardins do Palácio na Revolução Francesa é mais impressionante ainda. 

Todos os aposentos - lembrando que o rei e a rainha dormiam em quartos separados - eram diferentes e detalhados, temáticos. As cores, os quadros que decoravam os cômodos são coisa finíssima.

Depois de caminhar pelo castelo, você chega aos famosos Jardins. São espetaculares. Mesmo no frio, ele estava belíssimo, florido. Imagino num dia de sol.

Dicas: Vá com sapatos MUITO confortáveis, anda-se muuuito. É possível pegar uma espécie de trenzinho, mas perder-se a pé pelos jardins é mais legal. Calculamos que, por alto, andamos uns 5, 6 km naquele dia. E leve um lanchinho.
Para chegar:


Você pode pegar aqueles ônibus de excursão em Paris, há vários.
De trem, pode ir da estação ferroviária Paris Montparnasse até a estação Versailles Chantiers. Ou da estação Paris Saint Lazare até a estação de Versailles que se chama Versailles Rive Droite.
Chegando em Versalhes, é só andar um pouco que já se vê o castelo (há placas pelo caminho).

Ingressos:

Nós compramos do lado de fora, numa lojinha de tickets.
O passaporte, que dá direito a visita ao Palácio(com audioguia em Português) + Jardins + Grand Trianon + Casa de Maria Antonieta = 18 euros.
Só o Palácio = 15 euros (inteira).


Cenários inesquecíveis...
 Info aqui.